Como Criar um Blog: o Guia Passo a Passo Sem Complicação

 In Marketing Digital

Não sabe como criar um blog? Não é difícil de aprender.

Tem muita gente ganhando dinheiro pela internet ao gerar conteúdo, mas é claro que só os melhores se destacam.

E quando falo em “gente”, não me refiro somente a iniciativas individuais. Um dos grandes destaques do momento são os blogs corporativos, oferecidos por empresas que descobriram no meio online uma receita de sucesso.

A boa notícia é que você se juntar a elas, ainda que comece do zero. Mas é bom começar logo, ok?

Há muito a saber sobre como fazer um blog e este guia reúne tudo o que você precisa, sem complicação.
Passo a passo, você vai entender como, onde e o que fazer, partindo do básico.

Em um segundo momento, vai dar um upgrade e aprender como criar um blog profissional. Aí sim, chega a hora de ganhar dinheiro, o que começa com ganhos em acessos e visibilidade.

Não é um caminho fácil, mas é viável.

E você quer estar entre os melhores, não quer?

Por Que Você Precisa Criar um Blog

Por que criar um blog

Um blog não é simplesmente um site, tampouco qualquer webpage (página na internet) pode ser chamada assim.

Esses conceitos e nomes estrangeiros por vezes causam alguma confusão. Então, como prometi ser prático, vou tratar de descomplicar.

Um blog é conteúdo útil e relevante oferecido ao internauta sobre um tema específico e que pode utilizar recursos de texto, áudio, imagem e vídeo.

Se uma empresa atua na área de decoração, por exemplo, ela pode ter um site onde se apresenta, fala de seus serviços e disponibiliza canais de contato.

Já se tiver um blog, que pode estar vinculado ao site, ela usará esse espaço para artigos (também chamados de posts) com dicas sobre decoração, como cores, materiais, harmonização, etc.

Conseguiu perceber a diferença?

Um site terá descrições e serviços; um blog, informação e opinião.

Basicamente, um blog agrega mais ao visitante do que um site, embora ambos tenham uma importante função a cumprir na estratégia corporativa.

Por tudo isso, já não basta mais a uma empresa que deseja conquistar o mercado ter um site. Ela precisa de um blog. E se não tem nenhum dos dois, então, está perdida no tempo e caminha para o ostracismo. A exclusão digital é imperdoável.

Vamos combinar que não há nada que justifique correr tal risco.

É tão fácil criar um blog que se torna impossível estabelecer com mínima precisão quantos deles existem em todo o mundo. Quem se arriscou na previsão estima algo entre 130 e 200 milhões de blogs ativos.

Neste ano, o estudoState of the Blogging Industry 2017, da Convertkit, listou os assuntos que mais rendem blogs. E o top 10 ficou assim:

  1. Desenvolvimento pessoal e autoajuda
  2. Empreendedorismo
  3. Pequenos negócios
  4. Negócios on-line
  5. Produtividade
  6. Marketing
  7. Estilo de vida
  8. Tecnologia
  9. Vida profissional e carreira
  10. Faça você mesmo

Perceba que a veia empreendedora desperta grande interesse na rede, tanto com blogs que falam diretamente do tema, como aqueles que abordam assuntos relacionados, como produtividade, marketing e tecnologia.

Não por acaso, as grandes empresas identificaram aí mais que uma oportunidade, mas uma necessidade de marcar presença.

Hoje, ter um blog não é exatamente uma estratégia para se diferenciar da concorrência, mas uma exigência para não ficar atrás dela.

E isso está relacionado tanto à força da marca quanto ao seu faturamento. Afinal, tem muito dinheiro rolando nesse mercado.

Eu poderia listar inúmeros exemplos e estatísticas que comprovam isso, mas ao falar um pouco sobre os benefícios de se ter um blog, quero me ater a um trecho do livro Marketing e comunicação na era digital – Fale diretamente com o cliente! (Editora Évora), o mais recente do palestrante e estrategista americano David Meerman Scott.

David Meerman Scott

Na obra, ele relata o case de sucesso de Colin Warwick, gerente de produtos digitais na empresa Agilent, que decidiu criar um blog pessoal, mas totalmente interligado à marca.

Para Warwick, a primeira vantagem da ferramenta apareceu ao permitir aproveitar atrend, ou seja, postar em seu blog rapidamente alguma informação valiosa e conectada ao assunto do momento.

O raciocínio sobre esse benefício é óbvio: para quem vende um determinado produto, é muito maior a chance de um artigo digital se converter em clientes no momento em que todos estão falando sobre um assunto relacionado a ele.

E o blog permite aproveitar esse momento, como lembra Warwick no livro: “Se precisasse colocar conteúdo no site corporativo, levaria três dias. Com o blog, entro na conversa em cinco minutos.”

Não por acaso, essa característica favorece a interação com o usuário, o que se dá a partir de compartilhamentos do conteúdo, comentários e postagens em redes sociais. A informação do blog acaba utilizada como referência sobre aquilo que todos estão comentando.

Mas não é apenas a instantaneidade de um blog que o obriga a ter um. Como estamos falando de um produto digital, o benefício que eu considero como o mais relevante se refere a marcar presença na internet.

Quem não é visto, não é lembrado, certo?

Hoje, ser visto depende de estar na internet. A empresa que não está online, não existe. É duro e simples assim.

Mas há um fator que adiciona desafios ao seu objetivo: para ser visto na internet, não basta existir, é preciso se destacar dos demais – e eles são muitos, milhares, milhões!

A porta de entrada quase sempre será os sites de busca. E sobre esse aspecto, ou é Google, ou nada.

Como 90% dos internautas brasileiros usam o Google para solucionar suas demandas e 75% deles não vão além da primeira página de resultados, é preciso se posicionar bem.

Agora, faça uma rápida reflexão e responda: quem tem maior chance de figurar na primeira página do buscador entre um site e seus serviços e um blog e seu conteúdo?

Uma dica: entre seus critérios de classificação, o Google dá grande valor à qualidade da experiência do usuário, ou seja, se o link para o qual ele direciona o internauta efetivamente soluciona o que ele busca.

Você já entendeu que é de um blog que precisa, certo?

Warwick descobriu isso na prática. Antes do blog, a seção de produtos no site corporativo estava na posição 44 do Google, localizada na quarta página do buscador. Com o blog, a busca por “integridade de sinal” (relacionada à atividade da Agilent) o posicionou em 4º lugar, na primeira página.

Na internet, essa diferença é brutal: significa que a Agilent não seria encontrada ao manter a sua estratégia digital.

E tem mais: Warwick viu seu conteúdo receber links externos, que é quando outros blogs e sites direcionam para ele, em razão do valor que agrega. É uma espécie de certificado de autoridade em determinado assunto.

Dessa forma, o blog de Warwick passou a ser encontrado não apenas no Google, mas se beneficiou dos acessos de outras páginas que indicavam a seus usuários a relevância do conteúdo por ele disponibilizado.

Vamos reunir tudo que um blog acrescenta em um só pacote:

  • Instantaneidade da informação
  • Interação com o usuário
  • Aproveitamento em outros canais, como redes sociais
  • Melhor posicionamento no Google
  • Maior visibilidade
  • Maior quantidade de acessos
  • Acessos a partir de links externos em outros blogs e sites
  • Reconhecimento de autoridade sobre o assunto.

Não vou me atrever a arriscar quanto isso rende em dinheiro para a sua empresa. Mas você conhece o seu negócio melhor do que ninguém. Faça as contas e veja quanto um blog soma à marca e ao faturamento.

É, você precisa mesmo dessa estratégia.

E para aprender como criar um blog, vou apresentar a partir de agora duas modalidades e suas particularidades: o blog gratuito e o blog pago.

Criar um Blog Gratuito ou Pago

Como Criar um Blog Gratuito

A ideia de ter um blog sem nada pagar por isso pode ser interessante. Obviamente, a gratuidade é a vantagem principal. Outra é contar com ferramentas intuitivas, que permitem a qualquer pessoa criar sua página, mesmo que não domine nada de programação de sites.

Dá só uma olhada no passo a passo a seguir e veja como é fácil ter seu blog de graça.

A ideia de ter um blog sem nada pagar por isso pode ser interessante. Obviamente, a gratuidade é a vantagem principal. Outra é contar com ferramentas intuitivas, que permitem a qualquer pessoa criar sua página, mesmo que não domine nada de programação de sites.

Dá só uma olhada no passo a passo a seguir e veja como é fácil ter seu blog de graça.

1. Escolher uma plataforma grátis para criar blog gratuito

A maioria das plataformas de hospedagem de blogs contam com planos gratuitos. Não se trata de uma versão de testes, ou seja, não é algo que você só vai poder usar por um período determinado. A limitação está nos recursos oferecidos.

Vou listar as principais:

Qual a melhor? Essa é uma decisão particular, pois os recursos oferecidos são semelhantes.

Mas eu recomendo drasticamente o WordPress, embora o Blogger seja um ótimo concorrente, até por que tem o “selo Google de qualidade”, já que é oferecido pela gigante da tecnologia.

Mas não custa nada dar uma olhada nas demais opções, pois o diferencial de uma delas pode oferecer um atrativo mais interessante para a sua proposta.

2. Comece a criar

Escolhida a plataforma, é hora de começar a criar o seu blog.  Como disse antes, o processo é simples e intuitivo. Mas como a proposta deste guia é descomplicar totalmente, vou resumir os passos para você.

Para isso, escolhi como exemplo criar um blog no WordPress.

Primeiro passo: acesse a área reservada à criação de um blog

Clique neste link e vá direto ao que interessa. Depois, clique em Comece agora.

Blog wordpress 1

 Segundo passo: escolha a aparência

A primeira etapa de criação do seu blog apresenta três opções para escolha da aparência que a sua página inicial irá ter. Pense na “capa” do blog e avalie qual lhe agrada mais.

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Terceiro passo: escolha um tema

É hora de definir a “cara” do seu blog. No WordPress, há nove opções gratuitas disponíveis. Se ficar na dúvida, você pode pular a etapa ou modificar sua escolha depois.

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Quarto passo: defina o endereço do blog

Se já tem um nome em mente, digite na barra. Caso esteja em dúvida, insira alguma palavra-chave relacionada ao conteúdo que abordará.

Ao fazer isso, a ferramenta lhe dará uma sugestão gratuita e outras pagas. Você vai ver que a opção grátis vem com o domínio wordpress.com (fique ligado, pois mais à frente vou esclarecer o que é domínio).

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Quinto passo: escolha um plano

A ferramenta apresenta opções ao plano gratuito, com diferentes valores e recursos. Como você não quer gastar nada mesmo, mantenha sua seleção.

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Sexto passo: crie a sua conta

Com tudo definido, é hora de criar a sua conta na ferramenta. Você precisa digitar um e-mail válido, escolher um nome de usuário e uma senha, com pelo menos seis caracteres, entre letras e números.

Sétimo passo: confirme seu e-mail e conta

Você receberá no e-mail informado uma mensagem para ativar a sua conta antes de iniciar a montagem do seu blog. Localize a mensagem, clique no link e ingresse no blog com seu e-mail ou nome de usuário e senha.

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3. É hora de montar e personalizar o seu blog

Bacana, agora você já tem um blog e um endereço na web. Na tela inicial, você terá acesso a todos os recursos que a ferramenta oferece.

A sugestão é que primeiro se ambiente com tudo que está à sua frente.

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Clique nas abas para visualizar as opções que conta em plugins e botões de compartilhamento, por exemplo.

É interessante garantir que seu conteúdo receba interações e possa ser dividido com usuários em outros canais, como Facebook, Twitter, Google +, LinkedIn, entre outros.

Na aba Configurações, você pode personalizar seu blog, alterando o título e descrição, adicionando um logo e um ícone.

Também pode editar as informações de contato e inserir uma breve apresentação do blog.

Outro campo interessante se refere à moderação de comentários. Eles são ótimos para seu blog, mas devem agregar valor.

Você pode alterar ainda as cores de fundo e a fonte utilizada nos textos e nos cabeçalhos (que funcionam como subtítulos, “quebrando” o texto e facilitando a leitura).

É importante garantir ainda que, nas configurações de privacidade, não seja alterado o status Público, que torna seu site visível e indexável ao Google e outros sites de busca.

Feitas as modificações, não esqueça de clicar em Salvar e publicar, na parte superior esquerda da tela.

4. Crie conteúdo e publique

Vencida a etapa de personalização, seu blog está pronto. Só falta agora alimentá-lo com conteúdo.

Para isso, você deve procurar no painel de controle da ferramenta a opção Publicar. No WordPress, ela está na barra vertical, à esquerda, junto às demais configurações.

Ao adicionar conteúdo, insira um título para a sua publicação e o texto do post logo abaixo.

Para otimizar seus resultados, a sugestão é que leia sobre técnicas de SEO, que são pequenos truques que, aplicados ao artigo, ajudam a posicioná-lo melhor no Google.

Você verá no lado direito da tela as principais configurações para o seu post.

Resumidamente, o que você precisa fazer depois de ter o texto pronto:

Categorias e tags: crie categorias para seus posts. Por exemplo, se tem um blog sobre agricultura, pode estabelecer seções para manejo do solo, plantio, colheita, etc. Já as tags são etiquetas que permitem integrar assuntos relacionados e facilitar sua conexão.

Imagem destacada: seu post precisa ter uma imagem que aparecerá na capa do blog, que pode ser a mesma do artigo.

Formato do post: escolha Padrão, exceto se quiser apresentar uma galeria de imagens, por exemplo.

Mais opções: defina um slug (que dá um endereço completo para seu post, em complemento ao domínio), um resumo e permita comentários.

 

Com tudo pronto, clique em Visualizar, na parte superior, e veja como o seu post será visto em um computador e também em um tablet e um celular.

Esse é um cuidado extremamente importante, pois o acesso à internet via dispositivos móveis já supera outros aparelhos e deve responder por 75% do tráfego neste ano, segundo a Zenith Traffic Model.

 

Se está tudo ok, clique em Publicar, também na barra superior, e seu post já estará disponível para leitura.
Caso prefira agendar a publicação, é só clicar no quadrado ao lado de Publicar e escolher a data e hora de sua preferência.

Você verá ainda que, nas configurações do post, na aba Status, é possível reverter a publicação ou agendamento para rascunho. Isso possibilita definir em outro momento quando o seu artigo estará disponível aos leitores.

Concluído o primeiro post, já pode partir para o próximo.

Desvantagens de Fazer um Blog Gratuito

A primeira parte você já cumpriu e criou um blog gratuito. Mas conforme você for inserindo conteúdo e verificando os resultados, é provável que não fique satisfeito e sinta falta de recursos adicionais, oferecidos nas modalidades pagas.

Sim, o grátis é útil ao bolso, mas vem com um pacote de desvantagens, e por isso eu NÃO indico! Vamos conhecer algumas delas?

1. Transmite uma imagem amadora

Para um blog corporativo, que deseja usar o conteúdo para fortalecer a marca e atrair clientes, é inaceitável não ter um domínio próprio.

Só o fato de o endereço do blog terminar com wordpress.com, por exemplo, já elimina boa parte da autoridade do seu conteúdo, por melhor que ele seja.

A questão aqui é que o domínio não é seu. Dessa forma, fica mais difícil que investidores e clientes em potencial levem a sério um negócio que não destine um mínimo orçamento para um domínio próprio e registrado.

Ou passa a impressão de mesquinharia, ou de fragilidade financeira.

2. Menos opções de configuração e personalização

Assim como ocorre com o domínio, ao usar um blog gratuito, pode se tornar impossível dar a sua cara ao espaço.

Você precisa se contentar com o que ele oferece em termos de recursos de configuração e personalização. É verdade que não são tão poucos, mas o quanto eles atendem ao que gostaria?

Talvez não encontre disponível nem mesmo soluções básicas, como o esquema de cores que mais combina com seu negócio.

3. Limitações ao conteúdo

Conforme a plataforma gratuita que utilizar, você pode encontrar uma série de limitações impostas ao próprio conteúdo.

Entre elas, estão restrições ao número de imagens e uso de vídeos embedados, que são visualizados no próprio post.

Enfim, recursos que agregam valor ao conteúdo não podem ser utilizados, o que é ruim em todos os sentidos, principalmente por não oferecer ao usuário uma experiência melhor.

4. Não há como avaliar a estratégia SEO

Ainda que você pense o post dentro do que conhece como as melhores técnicas de otimização de conteúdo para os motores de busca, no blog gratuito, você não terá acesso a ferramentas que confirmem isso.

No WordPress, por exemplo, há um plugin chamado Yoast, que indica no que seu artigo pode melhorar para cair no gosto do Google.

Ele avalia título, cabeçalhos, uso de palavras-chave, imagens e de links, entre outros aspectos. Mas esse recurso valioso só está disponível em planos pagos.

Ou seja, sem esse tipo de auxílio, você fará o SEO no escuro.

Isso sem falar que todo o processo de indexação no Google e em outros sites de busca traz resultados bem piores em um blog gratuito, a começar pelo próprio domínio, que em nada ajuda nisso.

5. Não dá para medir o desempenho do blog

A maioria dos blogs gratuitos não oferece muitos recursos para que seu proprietário avalie os resultados.

Assim, ele não sabe qual é a real situação em termos de visualização e taxas de permanência e de rejeição, por exemplo, que é quando o usuário sai da página sem nenhuma interação.

Traçando uma analogia, seria como administrar uma empresa sem ter acesso ao fluxo de caixa.

Como fazer os ajustes para qualificar o desempenho sem esse tipo de informação?

6. Restrições à monetização

Além de todos os benefícios de se ter um blog sobre os quais eu já falei, ainda dá para ganhar dinheiro com ele diretamente. Isso é possível a partir da inclusão de banners publicitários e da gestão de anúncios via Google Adsense, por exemplo.

O problema é que, em um blog gratuito, esse recurso não costuma estar disponível.

Dessa forma, você oferece conteúdo, mas não monetiza o blog. Ou seja, não gera renda direta a partir dele.

Cá entre nós, o blog gratuito é interessante, mas você precisa de algo a mais.

Como Criar um Blog de Verdade e Ser um Especialista no Seu Segmento

Ao chegar até aqui, você viu neste guia como é válido ter um blog, aprendeu a criar um blog gratuito, mas percebeu que ele tem uma série de desvantagens que oferecem obstáculos importantes para a sua estratégia corporativa.

Foi um balde de água fria, não é mesmo?

Mas não desanime, pois você pode criar um blog profissional e mudar de patamar.

Agora que tem as informações básicas, mas fundamentais para a sua estratégia, é hora de ir além.

Confira quais são os primeiros passos para criar um blog de verdade e se posicionar como especialista no assunto que aborda.

1. Defina a persona

Assim como fez quando decidiu abrir sua empresa, é preciso saber quem é o cliente que você deseja atingir e o que ele necessita.

No marketing, não há estratégia que funcione sem a definição de uma persona. Ela representa o cliente ideal, um resumo do seu público-alvo.

Definir a persona é como estabelecer um norte para a sua estratégia, pois isso permitirá saber com quem seu blog conversará, a linguagem a adotar e os diferenciais a oferecer.

Interessante observar que empresas que têm mais de um produto ou serviço podem ter mais de um blog, com conteúdo específico para cada nicho de mercado.

Quer um exemplo? Se o seu negócio atua no varejo e no atacado, atende a dois públicos bem distintos, concorda?

Por isso, se a proposta for trazer dicas que facilitem o dia a dia de seus clientes, o que é um conteúdo bastante útil, as recomendações serão bem diferentes para cada persona.

E aí não tem jeito: não misture as bolas e crie dois blogs.

2. Defina o objetivo do blog

Seu blog será utilizado apenas como uma porta de entrada para o site da empresa? Você pensa em atrair clientes a partir do conteúdo oferecido? Ou tem ideias de oferecer serviços exclusivos e cobrar por eles?

Um blog corporativo nunca é somente mais informações sobre uma empresa. O objetivo que você definir a ele precisa estar conectado à sua estratégia de marketing.

Mais do que isso: o conteúdo proposto, obrigatoriamente, deve ser pensado para que atinja o objetivo definido para o blog.

Se for um chamariz para gerar tráfego no site e fazer de usuários possíveis clientes, é provável que a sua tática seja do tipo “pega Google”. Isso significa ter conteúdo altamente otimizado para o buscador e bem explorado nas redes sociais.

Nesse caso, quanto mais gente tiver contato com ele, melhor, pois isso aumenta a chance de se converter em clientes e em vendas.

Mas várias empresas aproveitam o espaço para vender seu peixe, o que agrega aos post lembranças pontuais sobre o que ela oferece.

Não se trata de um artigo sobre um determinado produto ou serviço, mas de uma indicação no texto (preferencialmente no fim dele), sobre como a sua empresa pode solucionar aquele problema apresentado.

Para essa estratégia, estar bem posicionado no Google também é uma exigência, mas o usuário que chegar até o post precisa ser informado sobre o que a empresa faz e receber um convite à ação, o que na linguagem dos blogs se chama call to action.

Isso torna plenamente possível gerar vendas a partir do blog e identificar esse movimento depois, a partir de ferramentas de medição e avaliação de resultados.

3. Escolha um nome para o blog

O nome do blog será a sua identidade, aparecerá em destaque em todas as publicações, estará presente no domínio e, por tudo isso, deve funcionar bem como atrativo a usuários e clientes.

Você pode optar pelo básico, que é reproduzir o nome da empresa. Se ela se chama Jabuticaba, por exemplo, o básico seria escolher Blog da Jabuticaba.

Se for essa a ideia, pode funcionar bem para fixar a marca, já que você optou por ser curto, simples e objetivo. O blog da Consul é uma ótima referência.

Já outras grandes empresas preferiram dar um nome próprio aos seus blogs. A Telefônica/Vivo, por exemplo, já teve blogs com proposta específicas, como Vivo Seu Dinheiro, Vivo Mais Saudável e Destino Negócio.

Além deles, a empresa O Boticário tem o Viva Linda, a Livraria Saraiva tem o Saraiva Conteúdo e a Magazine Luiza tem o Blog da Lu.

Exemplos não faltam, mas por qual caminho você deve seguir?

Vou deixar algumas dicas que considero valiosas:

  • Busque um nome que combine com seu mercado e sua persona
  • Prefira nomes com domínios disponíveis para registro
  • Veja o que seus concorrentes estão fazendo
  • Opte por um nome fácil de memorizar e atrativo aos olhos e ouvidos
  • Não tenha receio de pedir ideias a familiares, colegas e colaboradores
  • Escolha como nome uma palavra-chave com bom número de buscas.

Sobre essa última dica, vale conhecer e fazer testes na ferramenta Planejador de Palavras-Chaves, do Google.

O Que é um Domínio?

Você deve ter percebido que em diferentes partes deste guia eu falei sobre o domínio do blog e, inclusive, dei algumas dicas sobre a sua importância na estratégia.

Mas talvez não tenha ficado suficientemente claro ao que me refiro quando falo em domínio.

Então, vamos lá, pois é hora de descomplicar.

Domínio nada mais é do que o endereço do blog. Simples assim.

Ele foi criado como referência de identificação de um site na internet e, por isso, não pode haver dois domínios iguais.

Antes do domínio, os sites eram individualizados por uma sequência numérica. Imagine só como seria difícil memorizar um domínio hoje, entre milhões já registrados, se ele ainda fosse determinado apenas por algarismos.

Seria como decorar um segundo CPF, não é mesmo? E para divulgar entre os clientes, então, um problemão!

No atual formato, um domínio é composto por duas partes: a marca e o domínio de topo, também chamado de TLD.

Veja exemplos:

  • No site google.com, “google” é a marca e “.com” o TLD
  • No site brasil.gov.br, “brasil” é a marca e “.gov.br” o TLD com código de país
  • No site cruzvermelha.org.br, “cruzvermelha” é a marca e “.org.br” o TLD com código de país.

Antes de pensar em registrar o domínio do seu blog, é importante saber que nem todos os TLDs podem ser utilizados.

O “.com.br” e o “.net.br” indicam atividades comerciais, por exemplo, o “.org” remete a entidades sem fins lucrativos, o “.edu.br” é restrito às instituições de ensino, o “.ind.br” só pode ser usado por indústrias e por aí vai.

Vale consultar todas as categorias no site Registro.br.

Como registrar o domínio do seu site

Há basicamente dois caminhos para registrar o seu domínio. Você pode contratar uma empresa para cuidar disso e também da hospedagem do site (onde seus dados ficarão armazenados), ou pode fazer tudo por conta própria.

Vou resumir em um passo a passo como registrar o domínio “.com” e “.com.br”.

Como registrar domínio.com

  1. Acesse o site register.com (em inglês). Na aba Domains, você encontra informações de registro, de proteção ao domínio e de suporte para o processo, entre outras
  2. Localize nessa aba a opção Register a Domain e clique nela. Uma nova página irá se abrir
  3. Na caixa que diz “Find the domain that’s right for you”, você deve digitar o domínio que busca. Depois, clique em Search Domains
  4. Se o domínio escolhido estiver disponível, aparecerá a seguinte mensagem: “Congratulations, your domain is available!”
  5. Além dele, o sistema dará mais algumas sugestões abaixo. Confira as opções e seus valores, que são mostrados em dólares
  6. Escolhido o domínio, clique em Add to Cart e, depois, em Continue
  7. Se desejar, na página seguinte, você pode garantir o domínio também para seu endereço de e-mail. Basta clicar em Get Domain + Email. Se não for o caso, clique em Continue with Domain Only
  8. Na página seguinte, se ainda não é registrado no site, clique em New Customers
  9. Preencha todas as informações solicitadas e, em seguida, registre os dados para pagamento pelo domínio.

Como registrar domínio .com.br

  1. Acesse o site registro.br (em português)
  2. Tire suas dúvidas na aba Sobre Domínios.
  3. Na página inicial, onde diz “Pesquise e registre o domínio desejado”, insira o domínio que lhe interessa
  4. Se ele não estiver sendo usado, aparecerá a mensagem “Disponível para registro” e o seu custo anual, em reais
  5. Ao clicar em Outros valores, você pode registrar o domínio por até 10 anos
  6. Se está decidido pelo domínio, clique em Registrar
  7. Você terá que digitar o CPF para continuar
  8. Na página seguinte, preencha suas informações pessoais e, ao final, selecione Li e aceito os termos do contrato
  9. Se tudo estiver ok, você será encaminhado para o pagamento do domínio escolhido pelo prazo desejado.

O que fazer se o seu domínio já foi adquirido por alguém

Quando a sua busca por um domínio específico informa que ele não está disponível, isso deve significar que alguém o está usando no momento.

Se for o caso e você quiser muito tal domínio, pode tentar comprá-lo de seu atual proprietário. Mas essa não é uma negociação simples e pode resultar em valores inviáveis, já que há um comprador em potencial, mas não um vendedor interessado em se desfazer do domínio.

No Registro.br, por exemplo, você deve acessar o serviço de diretório whois e fazer uma consulta. Ali, você saberá quem é o atual proprietário, quando o domínio expira e o e-mail de contato.

Já no Register.com, se a sua busca retornar um domínio já registrado, você pode fazer uma oferta certificada (Certified Offer), se desejar.

Nesse caso, a primeira providência será contratar um corretor de domínio por 69 dólares. Seu papel será basicamente o de intermediário da negociação.

Outra possibilidade no Registro.br é o domínio registrado não estar disponível por ter participado de mais de seis processos de liberação consecutivos.

Nesse caso, é preciso primeiro registrar a marca junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para depois requerer o domínio. O procedimento será instaurado e o domínio pode ser liberado, mas não há essa garantia.

Por toda a dificuldade e custos que envolve obter um domínio indisponível, talvez o mais indicado seja procurar por outra opção.

O que é Hospedagem de Site

Ao falar anteriormente sobre domínios, lembrei que você pode obtê-lo junto a uma empresa que oferece o serviço de hospedagem de sites. Mas o que será isso?

Para facilitar o entendimento, vou traçar uma rápida comparação.

Quando você salva um arquivo no computador, como um texto, planilha ou mesmo uma música, você o está armazenando no disco rígido da máquina.

O que uma empresa de hospedagem faz, basicamente, é fornecer o disco rígido (que no caso é chamado de servidor) para que você armazene os arquivos relativos ao seu site ou blog, o que inclui textos, fotos, vídeos, enfim, todo o material que é enviado para publicação.

Mais do que o armazenamento, a hospedagem garante que o site ou blog esteja disponível 24 horas por dia.

Ou seja, é ela que o mantém no ar e visível aos internautas.

E isso independe da falta de energia ou de um problema técnico no computador, por exemplo.

Entendida essa parte, é interessante saber ainda que esse tipo de empresa costuma oferecer serviços adicionais, que vão além do básico.

Além do domínio, podem ser fornecidas contas de e-mail, estatísticas de acesso, espaço extra, construtor de sites, banco de dados, instalador de aplicações, etc. Tudo varia conforme o plano e a empresa que escolher.

São exemplos de plataformas que fazem a hospedagem de sites e blogs:

Como Hospedar seu Site – Passo a Passo

Para este passo a passo, vamos usar como exemplo a plataforma KingHost, mas lembro que a escolha da empresa deve ser feita com base no atendimento às suas necessidades, recursos e custo, é claro.

  1. Acesse o site
  2. Clique em Ver planos de hospedagem
  3. Escolha um dos planos oferecidos
  4. Na página seguinte, informe seu e-mail, nome completo, CPF e data de nascimento
  5. Em seguida, confirme a sua opção de pagamento.

Caso você já tenha um domínio registrado, o procedimento em questão será a migração de hospedagem.

Isso permite mover para a nova plataforma todos os seus arquivos, como e-mails e bancos de dados.

A migração também depende de todos os passos anteriores. Assim que contratado o plano, o usuário deve abrir um chamado no Painel de Controle e informar os dados de acesso a serviços externos. Ele pode acompanhar o andamento do processo até a sua conclusão.

Qual Plataforma Usar Para Fazer um Site?

Tanto no formato de blog quanto de site, uma página na internet é construída a partir de códigos. Esse é um trabalho para programadores, que em geral utilizam a linguagem HTML ou CSS.

Ao visitar um site ou ler um blog, o usuário não tem contato direto com esses códigos, ao contrário do que acontece com os robôs do Google, por exemplo. Ao “varrer” um site em busca de conteúdo novo para indexação, é na linguagem de programação que eles ficam de olho.

E é justamente isso que a torna tão interessante, pois foi desenvolvida para agradar a gregos e troianos, ou melhor, a máquinas e humanos.

Se você nada entende sobre programação, mas tem curiosidade em ver como é um texto em HTML, aqui vai uma dica.

Ao criar um site ou blog no WordPress e adicionar um post, você verá que, imediatamente acima do menu suspenso, há duas abas: Visual e HTML.

Após digitar na aba Visual, clique em HTML para ver como a linguagem é adaptada. Perceba, por exemplo, que cada parágrafo é iniciado pela tag <p> e encerrado pela tag </p>.

E já que falei no WordPress, a recomendação é que ele seja a plataforma utilizada para a criação de seu site ou blog.

Não é à toa que 76% dos entrevistados no estudo State of the Blogging Industry 2017 responderam que utilizam o WordPress.

Um concorrente à altura é o Joomla, que é outro sistema CMS (Gerenciador de Conteúdo) muito interessante.

Enquanto o WordPress é quase imbatível para criar um blog, ao montar um site, o Joomla aperta a disputa.

Como é um sistema de código aberto, seus usuários promovem constantes atualizações que tornam o fácil, prático e com ótimos recursos.

Apesar disso, uma vantagem do WordPress é a facilidade com que ele “conversa” com outras plataformas, sendo facilmente integrado por empresas que oferecem a hospedagem de sites.

Como Instalar o WordPress na Empresa de Hospedagem

Conforme acabei de comentar, pode ser bem interessante para o seu site ou blog utilizar o WordPress para o nascimento, digamos assim, e incorporá-lo a uma plataforma de hospedagem.

Essa possibilidade, inclusive, acaba servindo como critério de desempate ao escolher a sua plataforma preferida.

Vou novamente citar a KingHost, por acreditar que seu sistema é bastante simples e intuitivo.

Essa plataforma possui um plano específico de hospedagem para WordPress em um ambiente otimizado, oferecendo velocidade, segurança e análise de conteúdo com base no SEO.

Para instalar, o primeiro passo é escolher no site da KingHost um dos três planos existentes, que podem ser contratados nas modalidades mensal, trimestral e anual.

Em seguida, informe o e-mail e dados pessoais. Depois, escolha a opção de pagamento.
A vantagem de utilizar o WordPress para gerar conteúdo para seu site ou blog é a facilidade da ferramenta, conforme detalhei anteriormente.

E se você quiser dar uma “cara” ainda melhor a ele, no próximo tópico vou trazer uma dica muito valiosa.

Como Escolher um Tema Para o seu Site?

O WordPress já traz “de fábrica” vários temas interessantes, que recebem o nome de templates (não confundir com tema no sentido de assunto).

Mas para a turma dos indecisos, mesmo em meio a tantas opções, pode ficar aquela sensação de estar faltando o tema ideal.

Se esse for o seu caso, você precisa conhecer o site Themeforest. São mais de 30 mil templates para sites e, somente na categoria WordPress (ou seja, aplicados a ele) são mais de 9,5 mil. Os preços variam entre 13 e 1.000 dólares.

Para começar a sua busca, acesse o site e vá até a categoria WordPress. Neste local, você pode aplicar alguns filtros que vão tornar a sua procura mais fácil. Os dois mais utilizados são os filtros de preços e de tags.

Se selecionar apenas templates com a tag corporate (corporativo, em inglês) com valores até 50 dólares, a busca se restringirá a cerca de 1,2 mil resultados.

Ainda é muito? Em Rating, no menu à esquerda, selecione apenas os templates avaliados com quatro ou mais estrelas pelas usuários.

Você também pode ordenar os resultados por preço, relevância e data, por exemplo. E se tiver uma ideia específica em mente, digite a palavra-chave (em inglês) na barra de buscas.

Escolhido o seu template favorito, você dele selecioná-lo, clicar em Add to cart e, em seguida, criar uma conta no site para fazer a compra.

Antes, observe o tipo de licença que se aplica ao template escolhido, as regras de uso e o prazo de validade.

E se Você Quiser Contratar Alguém Para Fazer Seu Site?

Quem gosta de ser original talvez não se contente com um template pronto, mesmo olhando um por um entre quase 10 mil disponíveis para WordPress no Themeforest.

Nesse caso, obviamente, você deve estar disposto a desembolsar um pouco mais. Por outro lado, terá uma solução personalizada, de acordo com tudo aquilo que deseja e totalmente diferente do que é utilizado por blogs concorrentes, por exemplo.

Seja através da contratação de profissionais autônomos ou de uma agência especializada, o certo é que você terá contato com verdadeiros especialistas no tema. Veja quem são eles:

Webdesigner

Esse é o cara da parte visual do seu blog ou site, o profissional que vai cuidar da aparência, harmonizando o conteúdo com os demais elementos, propondo padrões de cores, etc.

Photoshop, Illustrator, Corel Draw e Fireworks são algumas das ferramentas com as quais ele vai ter contato ao cuidar da sua identidade visual.

Desenvolvedor Web

Também chamado de programador, já que cuida, obviamente, da programação do site. Esse é o profissional que pega o projeto do webdesigner e o torna viável a partir da construção de códigos HTML e CSS, sobre os quais já falei anteriormente.

Ele também cuida da comunicação com o banco de dados, servidores, validações, entre outras questões técnicas necessárias para que o blog ou site possa funcionar.

Dominar HTML, CSS e JavaScript é o básico para um desenvolvedor web.

Webmaster

Seja qual for o seu projeto, se um blog ou um site, não basta ter um visual bonito e uma programação ajustada que garanta que tudo funcione perfeitamente.

Como já comentei, você precisa ser encontrado e, para isso, as técnicas de SEO precisam aparecer não apenas no conteúdo, mas na programação, já que os robôs do Google vão ler o HTML, por exemplo.

Pois o webmaster é o profissional que organiza tudo e garante que, naquilo que depender da programação, nada será empecilho para estar no topo do Google.

Onde contratar

Caso o seu interesse seja por profissionais autônomos, você contratará prestadores de serviço nas áreas desejadas, o que se materializa na busca por freelancers.

Vou citar agora algumas das plataformas onde você pode localizar esse tipo de profissional. Lembre-se de analisar não apenas o currículo, mas o portfólio do freelancer. Observar trabalhos já desenvolvidos por ele é a melhor forma de acertar na escolha.

Como Conseguir Visitas para o Site?

Essa é a pergunta de 1 milhão de dólares, a questão chave para o sucesso do seu blog.

A partir de tudo o que já aprendeu neste guia, você teve algumas pistas sobre como atrair visitantes e potenciais clientes.

Mas como essa não é uma caminhada simples e de resultados imediatos, para conseguir visitas, a dica mais importante é persistir.

Um erro de muitos blogs, especialmente no início, é perder a motivação rapidamente em razão da baixa adesão de usuários. Você se sente escrevendo para ninguém, como se o assunto abordado não fosse interessante ou o conteúdo apresentado não agregasse valor.

A recomendação para vencer um início aquém do desejado vai justamente no sentido oposto ao seu sentimento: é preciso se motivar e postar.

Criar uma frequência de postagens é a melhor estratégia para dizer ao Google que seu blog está vivo e que tem conteúdo fresquinho a oferecer para seus robôs.

Mas que frequência seria essa?

Novamente de acordo com o estudo State of the Blogging Industry 2017, 34% dos blogueiros profissionais publicam uma vez por semana.

Eu considero pouco, especialmente no início, quando você ainda não tem uma base de artigos que mostre aos visitantes e buscadores que o seu blog é sólido e não uma aventura passageira.

Então, faça um esforço para ter posts mais frequentes, idealmente cinco, ou pelo menos três vezes por semana.

O primeiro contato com seu blog talvez se dê por achá-lo no Google, mas quem gostar do que viu pode voltar pelo acesso direto. Não o decepcione por não apresentar novidades em seu retorno.

Registrada esta dica, quero falar rapidamente das principais estratégias que ajudam a trazer visitantes para o seu blog.

Marketing de Conteúdo

Se você chegou até aqui, vai lembrar de exemplos que apresentei sobre um blog com dicas de decoração para uma empresa do ramo, outro sobre agricultura e mais dois de uma empresa que tem clientes no atacado e varejo.

Todos são exemplos de marketing de conteúdo, que é quando uma empresa oferece aos seus clientes informações que agregam valor a eles, sendo úteis para a sua rotina.

Eu vejo essa como a melhor estratégia para gerar tráfego – e um tráfego qualificado -, pois você fala da área em que atua de forma relevante para o usuário e ainda faz propaganda para a sua empresa sem que pareça realmente uma propaganda.

O centro dessa estratégia está no Google, pois ele será a principal porta de entrada para o seu blog, de onde virá a maior quantidade de visitas.

Para isso, é preciso resolver uma equação que combine conteúdo de qualidade com técnicas de SEO, garantindo o melhor posicionamento possível para uma palavra-chave com alta procura.

Sobre esse último ponto, eu ainda não tinha falado. Mas através do Planejador de Palavras-Chaves do Google, você consegue identificar quais termos relacionados à sua área de atuação despertam maior interesse dos usuários e são buscados com maior frequência por eles na internet.

Isso tudo ajuda a tornar a sua estratégia mais precisa e eficiente. Mas, não custa lembrar, seja paciente e persistente.

Google Adwords

Sendo bem sucinto, o marketing de conteúdo retorna visitas orgânicas, que nada custam para a sua empresa, mas demandam um grande esforço para colocar um post na primeira página, mais ainda como primeiro resultado do Google.

Uma forma de abreviar isso é pagar para estar em destaque. Sim, isso é possível através de campanhas no Google Adwords.

Quando você faz uma busca qualquer no Google, verá que ele traz dez resultados orgânicos e, eventualmente, algum anúncio na parte de cima da tela.

Sua aparência é quase igual aos demais resultados, exceto pela palavra “anúncio” abaixo do título e ao lado do endereço. Veja no exemplo abaixo para a busca “SEO para blogs”:

O primeiro resultado está ali por que pagou por essa posição. Os demais estão ali por méritos próprios de sua estratégia de marketing de conteúdo.

Mas não há nenhum demérito em usar o recurso do anúncio. Para usuários menos atentos, inclusive, mal dá para perceber a diferença. E o que importa são as visitas.

Guest Post

Em complemento à sua estratégia, vale a pena apostar em guest posts para atrair visitantes.

A expressão se refere à publicação de artigos seus em um blog parceiro, com links para o seu blog. Em troca, você pode oferecer o mesmo tipo de espaço, pois há um ganho de visibilidade de parte a parte.

O ideal é que seu guest post seja publicado em um blog com temas relacionados, ou o conteúdo vai acabar prejudicando o parceiro, por ser desinteressante ao seu perfil de usuário e não agregar valor.

Voltando ao exemplo da empresa de decoração, ela poderia publicar artigos em blogs especializados em construção e reforma, em venda e restauração de móveis, voltados a tapetes, luminárias e muito mais.

As oportunidades são muitas e você sabe bem quem são seus parceiros comerciais. Que tal começar por aí? Estude mais sobre guest posts e converse sobre isso com eles.

Redes Sociais

Assim como um guest post, as redes sociais funcionam como um complemento à sua estratégia de marketing de conteúdo no blog. Mas elas são ainda mais importantes, pois dependem exclusivamente de você.

Os brasileiros estão no topo do ranking da América Latina em número de pessoas que acessam as redes sociais. Segundo pesquisa da agência eMarketer, há 93,2 milhões de usuários por aqui e esse número deve chegar a 105,2 milhões em 2020.

Simplesmente não dá para ignorar essa gente toda. É por isso que é mais que recomendado, é uma obrigação trabalhar cada post de seu blog também nas redes sociais.

Pode ser no Facebook, preferencialmente, pelo Instagram, Twitter, LinkedIn ou até via WhatsApp. Você conhece seu cliente e sabe por quais canais acessá-lo.

O que importa é garantir que, cada uma a seu modo, as redes gerem tráfego para o blog.

Conclusão

E aí, descomplicou?

Neste guia, você aprendeu como criar um blog e ainda recebeu informações importantes para construir uma poderosa estratégia para atrair potenciais clientes a partir da internet.

Considero que agora você tem tudo o que precisa para dar a largada e tirar a sua casquinha desse mercado promissor.

Mas como conhecimento não ocupa espaço, não pare por aqui. Para vencer com blogs, é preciso estar em constante aprendizado, entender de forma mais profunda os conceitos e definir com maior embasamento os caminhos que irá adotar.

As ferramentas estão aí, todas elas disponíveis e úteis para a sua estratégia. Mas o sucesso depende exclusivamente de você.

Não perca tempo e mãos à obra. Chegou a hora de criar um blog de verdade!

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