Marketing: o Guia Completo Sobre o que é Marketing, com Tudo o que Você Precisa Saber

 In Marketing

Todo mundo já ouviu falar de marketing e nem sempre de maneira lisonjeira. Termos como “marqueteiro”, por exemplo, foram distorcidos e ganharam conotação negativa em certos assuntos.

Ainda assim, o marketing é hoje uma das disciplinas mais importantes do conhecimento. Especialmente nos negócios.

O marketing é um dos tópicos mais pesquisados na internet por profissionais. Pessoas que querem lançar uma empresa, vender um produto ou mesmo entender melhor o seu negócio se interessam pelo assunto.

Mas por que o interesse nesse assunto? A verdade é que hoje empreendedores querem saber tudo sobre marketing. Dicas, novos conceitos, qualquer coisa que possa trazer uma vantagem no ambiente cada vez mais competitivo dos negócios.

Esse post pode não responder todas as suas perguntas, até porque o marketing é dinâmico e veloz. Mas ele com certeza vai ajudar você a enxergar com mais clareza como é importante aumentar seu conhecimento e aplicar esses conceitos.

Neste artigo nós vamos falar sobre:

  • O que é Marketing?
  • O Que São os 4P’s do Marketing?
  • História do Marketing
  • Por que estudar Marketing?
  • Tipos de Marketing
  • Por Que o Marketing é Fundamental em um Negócio?
  • Como Formar uma Equipe de Marketing
  • Como Escolher um Profissional de Marketing
  • Quanto Ganha um Profissional de Marketing?

Mas, afinal, o que é marketing?

Existem várias definições de marketing e muitas pessoas tendem mesmo a confundir o termo com publicidade ou com vendas.

Na verdade, marketing é todo o processo de mostrar aos seus consumidores porque eles deveriam escolher o seu produto. E isso inclui definir quem são os seus consumidores, antes de tentar atrai-los com a sua oferta.

Afinal, se você não sabe quem compra o que você vende, se não conhece profundamente essas pessoas, terá dificuldades. Como definir o preço certo? Como motivá-las? Como usar a linguagem adequada ou mesmo estruturar seu ponto-de-venda?

O grande segredo é achar a estratégia mais adequada para o seu negócio, para o seu momento e para os seus clientes. Com o método certo e a mensagem correta é mais fácil educar e influenciar o seu consumidor.

Marketing não é uma solução. É um conjunto de soluções.

Mas, na prática, o que é marketing? É uma ação, uma promoção, uma propaganda? De maneira alguma. Ele nunca é apenas uma coisa, mas uma combinação de elementos ligados ao seu negócio.

Quer um exemplo? Propaganda na tv + como seu negócio interage com os comentários nas redes sociais + o uniforme da sua equipe + o atendimento oferecido aos clientes em uma ligação telefônica + as cores da sua marca + o preço do seu produto. Tudo isso compõe o marketing da sua empresa.

Poderíamos dizer que marketing reúne todos os processos envolvidos no trabalho de levar um produto ou serviço de quem produz até quem compra.

É tudo aquilo que empresa pode fazer pra efetuar uma venda.

Pesquisa é uma ferramenta de marketing. Planejamento é fundamental. Publicidade idem. Não basta aplicar um. Tudo isso ajuda a revestir o seu produto ou serviço de relevância. Criar um valor genuíno para quem o escolhe.

O grande desafio do marketing: o consumidor.

Evoluindo um pouco, existe uma definição de marketing que diz o seguinte: “É identificar e antecipar as necessidades dos clientes e satisfazer essas necessidades de uma forma lucrativa, tanto para a empresa quanto para o consumidor.“

Aqui passamos a entender o consumidor como parte interessada no marketing e não apenas como seu objeto.

Principalmente após a chegada da internet, o que era um monólogo tornou-se cada vez mais um diálogo. Ou um debate aberto, poderíamos dizer.

O marketing precisou sofisticar-se, adaptar-se, abrir seus horizontes e ampliar sua atuação e seus conceitos.

Hoje é fundamental enxergar as necessidades dos clientes muito além do óbvio. É preciso compreender como o seu produto ou serviço pode destacar-se, tornar-se relevante da maneira mais eficaz possível

Mais do que pensar no que o cliente precisa hoje, é preciso antecipar-se. Identificar tendências, estudar o comportamento, analisar novas tecnologias e elaborar caminhos para uma abordagem futura.

Antecipar-se pode, inclusive, obrigar sua empresa a reformatar um produto ou repensar o ponto de venda. E é sempre melhor chegar a essa conclusão antes da concorrência.

Afinal, o objetivo último de uma empresa é trazer lucro. Até mesmo para que continue trazendo benefícios aos clientes ela precisa ser sustentável financeiramente. E o marketing é a ferramenta mais poderosa para manter uma empresa lucrativa.

O conceito de marketing por alguns grandes nomes

O marketing evolui constantemente. Ainda assim, ao longo de sua história, grandes pensadores ajudaram a construir conceitos duradouros e fundamentais para a compreensão do assunto.

Nomes como Philip Kotler, Peter Drucker, Al Ries e Malcolm Gladwell e Seth Godin moldaram a espinha dorsal do marketing. Cada um em seu tempo e com sua visão única.

Philip Kotler

Philip Kotler

Americano de Chicago, Philip Kotler é um economista que talvez seja o nome mais reconhecido do marketing. Definitivamente um dos mercadólogos mais respeitados de todos os tempos.

O Management Centre Europe elegeu Kotler como “o maior dos especialistas no assunto”.

O Financial Times selecionou Philip Kotler, em 2005, como um dos 5 maiores gurus de negócios. Uma lista seleta que inclui Peter Drucker, sobre quem ainda eu vou falar.

Em 2008, o Wall Street Journal o listou como a sexta pessoa mais influente no mundo dos negócios.

Seu trabalho nas áreas de estratégia, planejamento e organização e marketing internacional o transformou em uma personalidade requisitada por grandes marcas.

Uma história riquíssima, que inclui consultoria a grandes empresas como IBM, Michelin, Bank of America, Merck, General Electric, Honeywell e Motorola.

Kotler sempre pregou que o marketing era uma parte essencial da economia, ao contrário da visão mais comum da época.

Ampliando o papel do marketing

Ainda nos anos 60 suas teorias diziam que não apenas o preço influenciava a demanda. Para Kotler, a publicidade, promoções, força de vendas, canais de distribuição também tinham enorme impacto no processo.

Para ele, o lucro está intimamente conectado à satisfação do consumidor e ao bem-estar da sociedade como um todo. Por isso, o marketing precisa estar localizado no centro da estratégia da empresa.

Além disso, ele não deve estar preso apenas à comunicação ou venda, mas precisa fazer parte do cotidiano de todos os gestores.

Kotler foi um grande defensor da importância do marketing, talvez o maior. Seus livros e seus estudos tiraram esse tema de uma posição secundária nas organizações para colocá-lo como peça crucial da operação.

Kotler expandiu o conceito de marketing. O que era visto apenas como venda passou a ser percebido como um processo mais amplo e que poderia ser aplicado não apenas em empresas.

Revolucionário sempre

Pode-se dizer que Kotler tirou o marketing das fábricas e levou também a instituições de caridade, partidos políticos e muitos outros segmentos. Ele considerou que o marketing pode ser aplicado não só aos produtos, serviços e experiências, mas também a causas, ideias, pessoas e lugares.

Kotler foi um dos criadores do marketing social (vou falar sobre isso em breve) e que busca não a venda, mas o benefício da sociedade como um todo.

Outro de seus conceitos revolucionários foi o demarketing. A ideia é que organizações devem equilibrar a demanda global ou seletiva sempre que necessário, em prol de um benefício maior para o coletivo.

Por exemplo, em tempos de escassez de água, o demarketing prega que ações devam ser feitas para reduzir o consumo individual, basicamente o contrário da premissa básica do marketing de elevar as vendas.

Assim, diminuindo o uso de água individualmente, preserva-se a água para a utilização em serviços essenciais que atendam à maioria.

Kotler é o exemplo de que não é apenas possível, mas imprescindível evoluir junto com o marketing.

Peter Drucker

O austríaco Peter Drucker foi um escritor, professor e consultor administrativo que surgiu antes de Philip Kotler.

Considerado o pai da administração moderna, foi um pensador ousado. Foi um dos maiores responsáveis pelo estudo e compreensão dos efeitos da globalização sobre a economia como um todo e as organizações em particular.

Para Peter Drucker, o planejamento não se refere a decisões futuras. Ele trata das consequências futuras das decisões tomadas hoje.

Seu conceito de marketing pode ser resumido em uma de suas frases mais emblemáticas: “…o objetivo da empresa é criar um cliente, a empresa possui duas e apenas duas funções básicas: marketing e inovação. Ambos produzem resultados, todo o resto são custos. Marketing é a única a função, distinta do negócio.”

Drucker também afirmava que o objetivo seria tornar a venda supérflua. Mas, supérflua? Como assim?

É que para Peter Drucker o marketing deveria compreender perfeitamente o consumidor e suas necessidades. Assim, os produtos e serviços seriam perfeitamente adaptados a eles e se venderiam naturalmente.

Drucker foi o criador de uma visão que influenciou o marketing por décadas e serviu como base para outros grandes pensadores como Philip Kotler.

Al Ries

Al Ries é autor de vários livros e, entre outras coisas, o criador do termo “posicionamento”, junto com Jack Trout. Só esse detalhe já ajuda a começar a entender a importância dele 🙂

Seu livro “Posicionamento, a batalha pela sua mente”, escrito com Jack Trout é um marco na história do marketing. Os dois também escreveram juntos uma série de três artigos sobre a “Era do Posicionamento”.

Este é um dos conceitos mais fortes da história do marketing e ainda hoje é a base das estratégias de diversas empresas. Posicionamento é o lugar que uma marca ocupa na mente do consumidor e que a torna diferente dos outros concorrentes.

Al Ries também defendia a necessidade de se concentrar primeiro na sua concorrência e apenas depois nos clientes.

Ele discutiu as vantagens de se adotar um comportamento inteiramente oposto ao do seu principal competidor. Afinal, se todos agem da mesma forma, não há competitividade real.

Ries acreditava que era melhor ser o primeiro a ser lembrado pelo consumidor do que ser considerado o melhor. Bem Top of Mind, não é verdade?

Ele provavelmente foi o primeiro a compreender que a estratégia competitiva e o branding são parte de um mesmo esforço. Antes, muitos teóricos consideravam o branding apenas como uma identificação da empresa ou produto.

Como se fosse pouco, Al Ries criou as 22 leis imutáveis do marketing e foi eleito uma das personalidades de PR mais importantes do século XX.

Para finalizar, a Associação Americana de Marketing indicou Al Ries para o Hall of Fame do Marketing em 2016.

Gurus do Marketing

Gurus do Marketing modernos

Seth Godin e Malcolm Gladwell capturaram a atenção do mundo do marketing nos últimos anos. E muito merecidamente.

Uma pesquisa realizada com mais de 600 executivos pela Anderson Analytics colocou os dois entre os maiores nomes do mundo. Sabe quem mais estava na lista? Steve Jobs, Peter Drucker, Warren Buffet, Al Ries e Phillip Kotler, só para citar alguns.

Malcolm Gladwell

Malcolm Gladwell é autor de alguns dos livros mais importantes para o marketing do século XXI. Se você se interessa por marketing, mesmo que esteja só começando, provavelemente já ouviu falar de alguns deles.

O Ponto da Virada, Blink, Fora de Série: Outliers e Davi e Golias são alguns dos títulos escritos por Gladwell e que hoje são referência para milhões de profissionais.

Blink e O Ponto da Virada foram bestsellers internacionais transformados em série pela revista The New Yorker. Os dois livros venderam milhões de cópias em todo o mundo e abriram caminho para o sucesso de Gladwell.

Em 2008 Malcolm Gladwell lançou Outliers, uma obra que mostra como os grandes vencedores não são gênios ou frutos da sorte.

No livro ele descreve os hábitos e métodos comuns que eles utilizaram para chegar ao sucesso, como trabalho duro e a aquisição estável de vantagens.

Segundo Malcolm Gladwell existem três pontos fundamentais para alcançar o sucesso:

  • Trabalhe com aquilo que tenha significado, propósito e que seja capaz de inspirer você.
  • Trabalhe duro e esforce-se constantemente.
  • Não há recompensa que não seja proporcional ao esforço empreendido.

Seth Godin

Seth Godin começou a atrair os olhares dos empresários na década de 90. Ele foi fundador e CEO de uma das primeiras empresas de marketing online, a Yoyodyne.

Após vender a companhia para o Yahoo!, tornou-se Vice-Presidente de Mkt de Permissão do Yahoo!.

Além de blogs sobre marketing, Godin é autor de livros que mostram uma visão única sobre novos processos e marketing viral, entre outros.

Títulos como Mkt de Permissão, Todo Marqueteiro é Mentiroso, Como se Tornar Indispensável e Tribos discorrem sobre o poder da inovação e as novas relações com os consumidores.

Seth Godin defende a ideia de que os profissionais de mkt perderam o poder de dominar a atenção dos clientes quando quiserem.

Com o maior poder dos consumidores cria-se a necessidade de estratégias baseadas no respeito. Para Godin, evitar a manipulação e manter as promessas é a base do novo marketing.

A visão de Seth Godin diz que o marketing deve gerar buzz, criar momentos, mensagens e experiências memoráveis. É a valorização da criatividade e da inovação.

Alguns dos termos cunhados por Seth Godin são a “vaca roxa”, que se refere a um produto ou serviço verdadeiramente único e “contaminadores”, que identifica as pessoas capazes de espalharem  as ideias diferenciadas.

Neil Patel

É considerado o guru do Marketing Digital. Tem uma trajetória de muito sucesso. Quando era jovem, investiu todo dinheiro que tinha em uma agência de marketing, que infelizmente fracassou e ele acabou perdendo todo o investimento.

Esse motivo o levou a estudar Marketing Digital profundamente, e ele passou a prestar consultoria para grandes empresas como Google, Facebook, Viacom e outras.

Hoje o site do Neil Patel está totalmente traduzido para o português, e você pode conferirquem é o Neil Patel aqui.

Mix de Marketing Rafael Mayrink

O que são os 4 Ps do marketing?

Os 4 Ps do marketing ou mix/composto de marketing são fundamentais para se aplicar qualquer estratégia.

O conceito foi criado pelo professor Jerome McCarthy, mas sabe quem realmente o difundiu e deixou pronto para ser usado em todo mundo? Sim, ele mesmo, nosso amigo Philip Kotler.

Mas afinal, quais são esses quatro Ps? Muito simples: PRODUTO, PREÇO, PRAÇA e PROMOÇÃO.

Conhecer a fundo e equilibrar bem estes quatro pilares muito provavelmente irão resultar em uma estratégia coerente, bem planejada e eficiente.

Pode parecer óbvio, mas vamos falar um pouco de cada um desses pilares. Afinal, é pra isso que estamos aqui, pra esclarecer todas as suas dúvidas.

Produto

O que seu consumidor espera do produto e você é capaz de suprir essa expectativa? Se a resposta a essa pergunta for não, melhor nem entrar no jogo.

Pensar um produto é definir claramente seus atributos, pensar seu design cuidadosamente, entender se ele é amigável e de fácil uso, enfim, ir além do mínimo para encantar o cliente.

Sem um bom produto, com diferenciais relevantes, não há estratégia de marketing que dê jeito.

Preço

Se você acha que estamos falando de mais barato aqui, se enganou.

O mais importante é comparar seu preço com os que produtos ou serviços similares oferecem, entender se o seu público é ou não sensível a preço e, principalmente, se o valor cobrado justifica o benefício entregue.

Algumas vezes o preço entra na estratégia justamente apelando para o aspiracional, para qualificar o produto como símbolo de status. Outras como o melhor custo-benefício. E outras ainda como diferencial puro e simples: o mais barato!

Tudo depende da sua estratégia.

Praça

Seu produto está onde o consumidor o procura? É aquela velha história de vender geladeira no pólo norte em uma loja gigantesca apenas de refrigeradores. Faz sentido?

Seu público é digital ou gosta de ir ao ponto-de-venda. Seu produto vende mais quando tocado, cheirado e percebido de perto ou isso não importa? É melhor estar em uma grande loja de varejo ou em um pequeno estabelecimento próprio?

É preciso escolher os canais de venda, analisar onde seus concorrentes estão e perceber os pontos positivos e negativos que cada canal de venda oferece.

Promoção

Onde você vai anunciar? Seu público é amplo o suficiente para um comercial de tv ou é específico o suficiente para um email marketing?

Seus concorrentes já divulgam produtos ou serviços semelhantes? Quais os prós e contras das estratégias deles?

Existe uma sazonalidade? Alguma época em que valha mais apenas anunciar? Sorvete no verão e fondue no inverno, por exemplo?

É muito bom ficar de olho, pesquisar e pensar bastante sobre quando, como e onde divulgar seu negócio.

Um ótimo exemplo

Coca-Cola, McDonalds e outras marcas são ótimos exemplos de aplicação dos 4Ps do marketing, mas hoje eu queria falar um pouco sobre o Starbucks, outro belo exemplo de bom uso do mix.

Em termos de produtos o Starbucks consegue oferecer uma grande variedade (café, chá, pães, sanduíches, bebidas refrescantes, canecas, aventais), com qualidade e sem nunca se afastar do seucore business.

Em cada loja você encontrará bebidas, comidas e merchandising com um padrão mundial, variedade e que atende mais do que suficientemente a demanda dos clientes. Tudo posicionado como diferenciado, de qualidade superior, acima da média.

Embora a grande força do Starbucks ainda esteja nas lojas físicas proprietárias, com seu ambiente aconchegante (e wi-fi!), tanto para uma reunião rápida quanto um café despretensioso, a marca vem inovando e evoluindo no quesitopraça.

Alguns produtos podem ser comprados pela loja online, o aplicativo permite a comrpa pelo celular e seu merchandising já pode ser encontrado em lojas de varejo.

Para falar depromoção, o Starbucks investe essencialmente em propaganda, PR e promoções ligadas a preço e vantagens, como Starbucks Card. O relacionamento com imprensa, campanhas em televisão, internet, revistas e jornais são muito mais significativos do que, digamos, o patrocínio a eventos.

O resultado vem mostrando que a publicidade e as relações públicas ainda funcionam, e muito bem, para uma empresa com esse perfil.

Finalizando, o Starbucks tem uma estratégia depreçopremium, que somada aos outros Ps a posiciona como um ambiente qualificado e aspiracional.

O Starbucks usa preço mais alto que os concorrentes como forma de reforçar seus produtos que são vistos como diferenciados, suas lojas padronizadas e bem cuidadas e sua propaganda que usa uma linguagem sofisticada.

Não chega a ser uma marca esnobe, mas certamente não é uma marca qualquer. Tudo isso graças aos 4Ps.

Evolução do Marketing

História do Marketing

Quem pensa que esse é um assunto novo, uma disciplina do século XX  que surge com o rádio e a televisão se engana. Na verdade ele surgiu há mais de 500 anos e teve seu primeiro grande impulso com Gutemberg.

A invenção da prensa, em 1439, permitiu o surgimento de jornais mais elaborados e produzidos em maior escala nos anos que se seguiram.

Naquela época, o marketing tentava apenas vender um produto. As limitações de alcance geográfico e a concorrência mínima não pediam uma estratégia refinada.

De maneira geral, o objetivo era colocar o produto ou serviço na rua sem levar em conta os anseios do público ou qualquer outro detalhe.

Obviamente, por ser um assunto dinâmico e que sofre grandes alterações ao longo do tempo, o marketing de hoje não tem muito a ver com o que era feito há cinco séculos.

A evolução dos meios de comunicação, dos canais de distribuição das tecnologias e dos próprios mercados e consumidores transformaram (e continuam transformando) a maneira de pensar o marketing.

Embora anúncios fossem uma realidade em jornais de circulação respeitável desde o século XVII, o grande salto do marketing deu-se com a Revolução Industrial, a partir de 1830-40.

A forma de produzir as coisas mudou e surgiram também produtos padronizados, com qualidade estável.

As máquinas, a linha de produção e os profissionais especializados fizeram o volume da oferta crescer. Ao mesmo tempo, a população aumentou e a demanda também.

Nesse cenário surgem as primeiras marcas e, consequentemente, o primeiro momento significativo de concorrência.

Assim, surge a necessidade de se destacar, de influenciar a escolha do consumidor e convencê-lo de que seu produto ou serviço merece a preferência.

O marketing deixava de ser uma solução quase instintiva para começar a se tornar uma ciência.

Impressos: jornais e revistas

Jornais e revistas foram talvez os primeiros meios de comunicação de massa a criarem oportunidades de marketing.

Já no século XVII empresas anunciavam seus produtos nessas mídias em uma relação que ajudava marcas e os próprios jornais.

Qualquer negócio podia falar com um número maior para divulgar seus produtos e serviços. Os jornais e revistas cobravam por isso e assim mantinham sua existência.

Um formato que sofreu diversas pequenas alterações, mas que mantém-se ainda a base do que existe hoje.

O marketing ganha as ruas

Os panfletos já existiam, mas alguém percebeu que havia um jeito melhor de divulgar sua marca nas ruas. Em vez de entregar o material um a um, porque não afixar a mensagem em um ponto por onde as pessoas passassem?

Não é possível dizer quando os pôsteres começaram a ser usados, mas em 1839 a tática chegou a um ponto tal que foi proibida na capital da Inglaterra.

Foi então que, motivados pela necessidade, os profissionais de marketing da época chegaram a uma nova solução. Uma peça maior, com localização fixa e possibilidade de substituir o conteúdo.

Os outdoors trouxeram um impacto muito maior por seu tamanho. Mesmo de longe a mensagem poderia ser vista.

Além de um alcance maior, os outdoors eram mais duráveis e, portanto, ofereciam um melhor custo-benefício.

Quando aconteceu tudo isso? Bom, o registro mais antigo de aluguel de um outdoor é de 1867.

Obviamente a mídia exterior ganhou novas soluções como busdoor, abrigos de ônibus, painéis eletrônicos e outros. Mas o início de tudo isso foi há 150 anos, o que mostra a força da solução.

Telefone + Marketing = Telemarketing

Criado em 1876, o telefone foi artigo de luxo durante décadas e só começou a se popularizar um pouco mais em 1946.

Nessa época, o aparelho conseguiu estar presente em 50% dos lares americanos. E foi aí que os profissionais de marketing perceberam seu potencial para se tornar mais do que uma ferramenta de comunicação à distância.

O termo “telemarketing”, no entanto, só foi surgir no final da década de 1970. Embora tenha sido adotado com entusiasmo por praticamente todo o planeta a partir daí, o telemarketing não é unanimidade.

Muitos consideram o telemkt uma solução problemática. Basicamente os motivos são dois: os resultados que não costumam encher os olhos e a reação do público.

Seja por ser uma técnica invasive, seja pelo despreparo de alguns profissionais, a resistência do público é notória.

Hoje o telemkt utiliza-se cada vez mais de ligações automáticas, mensagens gravadas por celebridades e outras variações que buscam melhorar sua eficácia.

A revolução do rádio e da tv

A chegada do rádio e da televisão causou um impacto gigantesco no público. Novos hábitos foram adquiridos, a própria conformação dos lares e os relacionamentos familiares mudaram.

As mensagens frias e genéricas foram substituídas por conteúdos vibrantes, que pareciam dialogar com o público.

Foi também nesses meios que se desenvolveram táticas como o merchandising e o testemunhal.

O rádio surge como uma utilidade militar durante a Primeira Guerra Mundial. No entanto, já na década de 20 o rádio passou a fazer parte da vida do cidadão comum.

Com transmissões abertas recheadas de entretenimento e notícia, durando várias horas ao dia, o rádio cresceu de maneira firme. Em apenas 22 anos – de 1921 a 1933 – o rádio entrou em mais de 55% dos lares americanos.

O conteúdo era patrocinado por marcas e produtos dos mais diversos. Anúncios que combinavam interpretação, trilha sonora e feitos ganharam em efetividade e alguns se tornaram verdadeiros clássicos.

No entanto, quando a tv surgiu o jogo mudou. O ganho de imagens aumentou as possibilidades e encantou o público.

O marketing ganhava a mídia que se tornaria sua principal aliada durante décadas.

O primeiro anúncio criado para TV foi veiculado em 1941. Menos de 15 anos depois, em 1954, a receita obtida com marketing na TV já superava revistas e rádios.

Então estava tudo resolvido? Tínhamos a solução definitiva? Na verdade, não. A TV, embora combine alcance e impacto não é uma alternativa muito acessível para todos os anunciantes.

Obviamente ela continua sendo uma ferramenta importante no mix de marketing. As empresas, no entanto, precisaram buscar outras soluções viáveis e mais econômicas para alcançar grandes resultados sem grandes verbas.

Marketing Moderno

A era digital

A cada nova invenção, menos tempo era necessário para que a tecnologia se popularizasse e pudesse ser usada em larga escala pelo marketing.

É que além da relação óbvia com o crescimento da população, a sociedade tornou-se cada vez mais interessada em novidades. Cada novo meio de comunicação abria novos horizontes.

Informação, possibilidades de ampliar sua rede de contatos, tudo isso atraía as pessoas. E o Marketing buscou encontrar uma maneira de aproveitar as possibilidades de cada um deles.

Para se ter uma ideia da velocidade dessa assimilação das novas tecnologias, dê uma olhada nesses dados.

Tempo que cada nova tecnologia demorou para conquistar 50 milhões de usuários.

Telefone – 75 anos

Rádio – 38 anos

Televisão – 13 anos

Internet – 4 anos

Facebook – 3,5 anos

Angry Birds – 35 dias

Note que no mundo de games e aplicativos a velocidade é simplesmente absurda. E o potencial também.

Vivendo em rede

O mundo viveu um bom tempo tendo a televisão como rainha. Evoluções como a transmissão a cores e a cabo fortaleceram a tv, mas a fórmula emissor / receptor permanecia.

Uma nova revolução demorou um bom tempo para acontecer. E veio aos poucos.

Em 1973, a primeira ligação por celular é feita. Em 1981, o computador pessoal da IBM chega aos lares. E em 1984 é a vez da Apple apresentar seu Macintosh.

Mas é a década de 90 que começa a mudar o jogo com a explosão da internet. A partir daí as pessoas ganharam um novo acesso à informação e, mais uma vez, o formato da casa (e do marketing) mudou.

Saímos da família que se reunia e conversava em torno do rádio para a família que se sentava de frente para a tv e não conversava entre si. Agora o jogo passou a ser outro.

A comunicação, a estratégia a experiência já podiam ser centradas no indivíduo.

O acesso à internet e email abriram grandes possibilidades. Em 1994 o primeiro spam atingiu milhares de usuários e inaugurou o email mkt em larga escala.

Uma pequena amostra do poder e do alcance da ferramenta para o bem ou para o mal. Não é à toa que o email continua tendo seu uso valorizado e reinventado por novas estratégias de marketing.

A mudança tem sido vertiginosa desde então. E o marketing tem se mostrado extremamente ágil para compreender, se adaptar e extrair o melhor de cada uma delas.

Surgiram os mecanismos de busca, as estratégias de SEO foram criadas.

Surgiram os blogs, desenvolveu-se o Marketing de Conteúdo.

Surgiram Facebook, Twitter e Instagram, apresentamos o Marketing de Redes Sociais.

Surgiu o YouTube e, assim que ganhou popularidade, os conteúdos para vídeo e uso de Youtubers viraram ferramentas.

Surgiram os smartphones e passaram a dominar a vida das pessoas. Aplicativos e novas formas de incluir mensagens dentro do novo formato acompanharam.

Algumas palavras sobre Inbound marketing

O Inbound Marketing talvez seja o exemplo mais recente e eficaz de uma estratégia capaz de responder ao perfil do consumidor atual.

Uma solução que se relaciona perfeitamente com o indivíduo que nasce e se desenvolve pessoal e profissionalmente em um mundo de imenso volume de informação.

É um consumidor que se informa, pesquisa e procura ter profundidade e conhecimento antes de tomar qualquer decisão de compra.

Os canais usados para essa busca são os mais diversos dentro do mundo digital. E é através deles que o Inbound Marketing constrói uma comunicação densa, consistente e mais profunda.

Já falamos sobre o que é, mostramos grandes nomes e contamos a história. Mas…

Por que estudar Marketing?

Bom, o motivo óbvio para se estudar marketing é a existência de uma concorrência para o seu negócio.

Na verdade, mesmo em nichos ainda sem concorrência, mostrar a relevância de um produto, marca ou serviço é um grande desafio que o marketing ajuda a superar.

Avançando um pouco nesse raciocínio, o mkt vai produzir relacionamentos melhores com diversos públicos.

Também é útil para analisar e compreender melhor o mercado, os concorrentes e o comportamento dos clientes. Com o marketing é possível monitorar a sua marca e otimizar a conversão.

Conhecer, estudar e se aprofundar no marketing é fundamental para pesquisar e identificar tendências, planejar ações e construir um negócio mais lucrativo, uma marca mais forte e clientes mais fiéis e satisfeitos.

Marketing é a ciência social das trocas. Por isto mesmo é tão especial, pois conhecer Marketing é útil na sua carreira e nas suas relações de vida.

O Marketing está em todo lugar

Desde uma microempresa até uma multinacional, da carreira de um profissional liberal a uma ONG, o marketing é ferramenta importante.

Consultórios médicos, escritórios de advocacia, escolas, indústrias, órgãos públicos, todos eles utilizam o marketing de alguma forma.

Por isso, estudar marketing é fundamental para definir o tipo de entrega mais adequada para cada um desses nichos. Elaborar estratégias específicas para uma situação, para públicos diferentes e para objetivos muitas vezes opostos requer muito conhecimento.

Até mesmo por isso, a procura por profissionais de Marketing é crescente em todo o mundo. Este profissional tornou-se tão importante que é difícil apontar algum segmento que não tenha investido mais na área nos últimos anos.

Com a chegada de novas tecnologias e a transformação das relações de consumo, essa importância só aumentou.

As empresas agora se abrem e esperam cada vez mais soluções criativas e inovadoras em marketing eletrônico, nas redes sociais, neuromarketing, B.I. (Business Intelligence), desenvolvimento de produtos e plataformas digitais, novas mídias e branding.

Remuneração do Profissional de Marketing

O conhecimento do Marketing não está limitado a um pequeno grupo de profissionais. Ele tem uma grande relevância para quem quer empreender e para quem busca uma carreira sólida em empresas.

Também serve como grande impulso para profissionais liberais e mesmo para funcionários públicos que procuram formas de melhorar seu desempenho e crescer em suas organizações.

Até nas relações pessoais podem se aplicar conceitos de marketing. Ah, e é interessante notar que os profissionais de marketing estão entre os mais bem remunerados.

Para chegar a esta conclusão, basta analisar algumas tabelas de médias salariais por cargos em todos os setores, no Brasil e nas economias desenvolvidas.

Os profissionais de marketing estão sempre entre os de maiores salários e bonificações.

Bom, como você viu, motivos não faltam para se envolver e aprofundar neste mundo tão vasto do marketing. Agora, é botar mãos à obra e estudar.

Afinal, combinando dedicação, conhecimento e um bom marketing, é muito difícil não ter sucesso.

Ok, mas…

Como posso me tornar um Profissional de Marketing melhor?

Quanto ganha um profissional de marketing?

Aqui cabe uma comparação: um médico que se torna cardiologista não estudou só o coração. Antes de se especializar ele precisou conhecer bem e adquirir conhecimento sobre todo o corpo humano.

Com o marketing é a mesma coisa. Antes de se especializar em alguma vertente, é preciso estudar a fundo todas as outras. Existem lições importantes em cada uma delas que podem ser complementares de forma que você não imagina.

Do mesmo jeito que uma pessoa não tem apenas o coração como órgão e ele está conectado a outras estruturas, o marketing também perpassa diversas soluções ao mesmo tempo.

Sendo assim, estude e conheça os vários tipos de marketing antes de se dedicar a um deles. É importante para o seu repertório, para uma visão mais ampla e para as soluções que você vai oferecer.

Tipos de Marketing

Marketing Pessoal

Marketing pessoal é uma ferramenta usada para alcançar o sucesso individual. Uma promoção pessoal, uma estratégia usada para “vender” a imagem de uma pessoa e transformar positivamente o modo como os outros a enxergam.

Muitas vezes o marketing pessoal está ligado à busca por uma vaga no mercado de trabalho, crescimento dentro da hierarquia de uma empresa (promoção) ou impulsionamento de um profissional liberal diante da concorrência (médicos, advogados, etc).

É uma forma eficaz de se diferenciar e permite que o usuário altere a sua postura, imagem e conduta para alcançar seus objetivos.

Marketing Multinível

O networking tem sido um termo bastante usado nos últimos anos. Resumindo bem, networking é a construção e manutenção de uma rede de contatos profissionais que pode render frutos como bons negócios, parcerias, fusões, promoções de cargo etc.

Esse também é o conceito-base por trás do marketing multinível. Também conhecido como marketing de rede, o marketing multinível está baseado na venda direta de produtos e serviços a partir de uma rede de vendedores independentes.

Cada um desses vendedores utiliza a própria rede de contatos (networking) para realizar a venda de algum produto ou para recrutar novos vendedores.

Hinode, Mary Kay e HerbaLife são alguns dos representantes dessa tendência hoje. Não possuem loja física, dificilmente anunciam na grande mídia e dependem fortemente de sua rede de vendedores.

A diferença entre o marketing multinível e o chamado “esquema em pirâmide” é que ele se mantém por meio dos rendimentos com a venda de produtos, enquanto que nas pirâmides o retorno está unicamente no recrutamento de vendedores.

Nos EUA, para ser considerado marketing de rede é preciso que a empresa tenha 70% ou mais dos seus rendimentos gerados pelas vendas.

Trade Marketing

76% das decisões de compra são feitas no próprio ponto-de-venda. Por isso, o trade marketing é uma parte importante na estratégia de marketing das organizações.

O trade marketing analisa os hábitos e preferências dos consumidores para o sucesso das estratégias de marketing e vendas. Ele é responsável pela diferenciação dos seus produtos e serviços nos pontos-de-venda.

O foco nesses casos é dado ao merchandising, às ações especiaisin locoe às promoções realizadas na própria loja.

O trade marketing compreende as necessidades e cria relações mais fortes entre marcas, pontos-de-venda e consumidores.

Ele também ajuda a definir canais de mídias, produtos e canais de comercialização mais adequados às preferências de consumo do público-alvo.

Marketing de Relacionamento

Morgan e Hunt definem marketing de relacionamento como “todas as atividades de marketing voltadas a estabelecer, desenvolver e manter uma troca relacional bem-sucedida”.

Resumindo, o marketing de relacionamento nada mais é que todas as ações tomadas para criar e manter um relacionamento positivo com os seus clientes.

Por meio de benefícios e busca da satisfação contínua, além da venda, o marketing de relacionamento busca transformar os clientes em fãs dos produtos e serviços prestados pela empresa.

Os clientes devem ser identificados, reconhecidos, ouvidos em relação à satisfação e respondidos. É a integração dos clientes com a empresa em processos muito anteriores à venda, como por exemplo o desenvolvimento de produtos.

Marketing Esportivo

O nome parece dizer tudo e realmente ajuda bastante na compreensão do que é esta disciplina do marketing.

Segundo Sgobi, Marketing Esportivo é a utilização do esporte como ferramenta de comunicação corporativa ou institucional. Mas existem formas diferentes de se aplicar o marketing esportivo.

Ele pode ser, por exemplo, o marketing do esporte. Aquele desenvolvido dentro de clubes e que inclui serviços como venda de uniformes e produtos da instituição. Times de futebol, por exemplo, utilizam o marketing para atrair fãs, vender ingressos e produtos.

Também pode ser o marketing através do esporte, como patrocínio de equipe, ativação em eventos etc. Uma empresa que coloca sua marca no uniforme de um tique de basquete, distribui brindes em uma corrida ou dá nome a um evento, realiza marketing através do esporte.

Marketing Direto

O Marketing Direto é uma resposta das empresas a clientes cada vez mais informados e mais exigentes. É um sistema interativo que usa uma ou mais mídias de propaganda para obter uma resposta mensurável.

Surgido com a nova economia, o marketing direto cria um contato direto entre empresa e cliente. Uma linguagem personalizada, desenvolvida a partir do conhecimento profundo do consumidor é fundamental.

O uso inteligente de banco de dados, criação de URLs personalizadas e acompanhamento e análise de retorno de investimento fazem do marketing direto uma ferramenta altamente mensurável.

É possível analisar resultados com rapidez e redirecionar ou ajustar os esforços se necessário.

As novas tecnologias podem ser extremamente eficientes no marketing direto. Realidade aumentada, QR Codes variáveis e personalizados e geotagging compõem cada vez mais as soluções oferecidas por esse tipo de marketing.

Enquanto o “marketing direto” é usado para atividades mais ligadas às ações de vendas ou captação, a expressão “marketing relacional” está mais ligada aos programas de relacionamento ou fidelização.

Marketing Social

O marketing social tem como objetivo principal atenuar ou eliminar os problemas sociais. Podemos estar falando de higiene e saúde pública, de trabalho, educação, habitação, transportes ou nutrição.

A definição de marketing social é extremamente ampla. Pode incluir organizações sem fins lucrativos, ONGs, fundações e mesmo empresas com uma política de responsabilidade social.

Em qualquer dos casos, o marketing social pode buscar engajamento, mudança de hábitos ou estabelecimento de atitudes que beneficiem grupos específicos ou a sociedade como um todo.

O marketing social deve estar sempre orientado de acordo com preceitos éticos, utilizando técnicas mercadológicas para promover o bem estar social.

Trabalha-se com metas claramente definidas, objetivos, avaliações quantitativas e qualitativas, além de desenvolvimento de tecnologias sociais para segmentos específicos.

Assim, o marketing social pretende criar estratégias e soluções para satisfazer necessidades que não estão sendo atendidas, transformando o panorama social.

Marketing de Guerrilha

Ações de alto impacto, investimentos de baixo custo. Com uma definição assim, é impossível ignorar o marketing de guerrilha.

A expressão criada pelo americano Jay Conrad Levinson descrevia ações de comunicação que fugissem do comum.

Segundo o próprio Jay Levinson, “a essência do marketing de guerrilha é atingir objetivos convencionais, como lucro e satisfação, por meio de métodos não convencionais, como investir energia em vez de dinheiro.”

Quando surgiu, o marketing de guerrilha foi uma resposta à desconfiança em relação à publicidade tradicional. Um pequeno espaço para ações inovadoras e ousadas.

A referência a guerrilha não acontece de graça. O termo veio dos vietnamitas que, com uma estrutura de Guerra inferior aos americanos, demonstraram imensa habilidade estratégica para superar estas diferenças.

Assim como no campo de batalha, a guerrilha é formada por ações pontuais, rápidas e imprevistas para causar maior impacto.

Marketing 3.0

O Marketing 3.0 é uma definição recente que surge com um dos mercadólogos mais antigos e influentes: Philip Kotler.

Seu livro Marketing 3.0 – As Forças que Estão Definindo o Novo Marketing Centrado no Ser Humano, escrito em parceria com Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan, utilizou o conceito pela primeira vez.

A primeira era do marketing, ou Marketing 1.0, acontecida à época da Revolução Industrial, era centrada no produto.

A segunda era, centrada no consumidor, surge em 1990, com a Tecnologia da Informação.

Para Kotler, o Marketing 3.0 surge em 2010 com um tipo de consumidor diferente, altamente consciente e muito bem informado.

O Marketing 3.0 é centrado no ser humano e guiado por valores:

  • Fazer um mundo melhor
  • Usar a tecnologia
  • Tratar o consumidor como alguém complexo, com coração, mente e espírito
  • Age de forma funcional, emocional e espiritual
  • Colaboração muitos-para-muitos

Marketing de Serviços

Para entender o que é Marketing de serviços, é preciso antes compreender o que são serviços.

Keller e Kotler definem serviço como “qualquer ato ou desempenho, essencialmente intangível, que uma parte pode oferecer à outra e que não resulta na propriedade de nada. A execução de um serviço pode estar ou não ligada a um produto concreto”.

Alugar um quarto de hotel, contratar uma consultoria, depositar dinheiro em um banco, cortar o cabelo, viajar de avião, receber uma massagem. Nada disso inclui a obtenção de um bem concreto.

Os serviços são produzidos e consumidos simultaneamente e pressupõem uma relação de contato direto entre empresa/consumidor. A expectativa é frustrada ou atendida na hora, definindo a experiência no momento da “entrega”.

Ainda assim, para Ronald H. Ballou o serviço ao cliente possui três momentos: a pré-transação, a transação em si e a pós-transação.

Cabe ao marketing de serviços elaborar estratégias que atraiam os clientes na pré-transação, reforçar os benefícios da transação e monitorar as reações pós-transação.

O marketing de serviços pode ser definido como um conjunto de atividades que procuram analisar, planejar e implementar soluções adequadas para atender os desejos e necessidades dos consumidores.

Satisfação, qualidade e lucratividade são fundamentais em todas as etapas.

Marketing Político

Marketing político é o segmento específico dentro da comunicação mercadológica voltada para o ambiente político e ou eleitoral.

O marketing político visa aproximar as expectativas de um determinado grupo de pessoas em relação às questões que envolvem seu cotidiano. Busca também materializar em um candidato, um governo, um partido ou um grupo político a resposta a essas expectativas.

Enquanto o marketing eleitoral tem duração curta e uma enorme necessidade de convencimento e embate com a concorrência, o marketing político possui uma demanda mais institucional e pressupõe ações a curto, médio e longo prazos.

O Marketing eleitoral refere-se às técnicas que visam tornar um candidato a cargo público conhecido e aceito no período eleitoral, através de suas propostas e projetos.

Inclui segmentação de grupos sociais, pesquisa sobre os desejos e anseios da população e a criação de uma sintonia entre a comunicação e ações do político e os anseios do seu público-alvo.

As pesquisas são ferramentas fundamentais para o marketing eleitoral.

Já o marketing político, quando ligado a uma administração em atividade, tem a função de divulgar ações realizadas, engajar comunidades e cidadãos e reforçar uma imagem positiva do candidato, partido ou grupo político ao longo do período.

Marketing Viral

Definir marketing viral pode ser um desafio considerável. A princípio, toda estratégia que envolve estimular as pessoas a passarem essa mensagem adianta pode ser considerado marketing viral.

Marketing viral é um conjunto de técnicas de marketing que tentam explorar redes sociais pré-existentes para produzir aumentos exponenciais em conhecimento de marca.

Um exemplo que talvez ajude a esclarecer o conceito é a ação do Hotmail.

A empresa, até então pouco ou nada conhecida, colocou a frase “Get your private, free email at http://www.hotmail.com” no rodapé de cada mensagem enviada.

Ou seja, voluntária ou involuntariamente, cada usuário disseminava um serviço novo de email para todas as pessoas com que se comunicava.

Se a cada dez mensagens enviadas por dia apenas dois clientes forem conquistados, já temos dois novos usuários e dois novos disseminadores da mensagem.

O crescimento é exponencial e a mensagem se “viraliza”.

Bom, mas para que isso funcione é preciso que a mensagem, serviço, marca ou produto atenda as expectativas. Na verdade o ideal é que as supere.

Para que o marketing viral funcione, é preciso que o impactado pela mensagem perceba o valor do que é oferecido pela marca como algo que ele queira ligar à sua própria imagem e tenha interesse de divulgar.

O marketing viral é normalmente baseado na internet e permite que as pessoas compartilhem os conteúdos, o que não acontece nas mídias tradicionais. Algumas ferramentas usadas são vídeos, jogos, memes e peças impactantes e fáceis de compartilhar.

Por Que o Marketing é Fundamental em um Negócio?

Melhorar o Marketing da Empresa

O coração do sucesso do seu negócio está no marketing. Combinando publicidade, promoções, vendas, identidade visual e vários outros aspectos, ele é a força que leva sua marca ao consumidor.

Sem ele seu negócio provavelmente continuaria sendo conhecido apenas por seus familiares e amigos mais próximos.

Mais do que “awareness”, o mkt também é responsável por destacar o seu negócio da concorrência.

Gerar vendas, criar um relacionamento com os consumidores, uma identidade forte, definir diferenciais e desenvolver a capacidade de se adaptar aos mercados também são funções do marketing.

Sendo assim, talvez a melhor pergunta fosse: como pensar em um negócio sem uma boa estratégia de mkt? E a melhor resposta provavelmente seria: é impossível.

Como Formar uma Equipe de Marketing

O sucesso de uma equipe de marketing começa já na sua formação. Profissionais competentes em posições estratégicas têm impacto direto nos resultados obtidos e na percepção da sua marca.

Um desafio e tanto, sem dúvida, mas é o primeiro passo para ser acima da média.

Antes de começar a procurar por candidatos ou pensar nas descrições de vagas, é bom levar em conta alguns fatores importantes que ajudarão a definir a montagem da equipe.

  • Tamanho da empresa: nos pequenos negócios a equipe deve ser menor, com profissionais mais generalistas. Já nas grandes empresas precisam montar equipes completas, com um perfil de especialistas em cada área.
  • Desafios: cada tipo de desafio e objetivo pede um tipo de profissional. Definir bem essa questão irá ajudar você a perceber se precisa de profissionais mais experientes, mais técnicos ou mais executores, por exemplo. O ideal é sempre mesclar personalidades e estilos complementares para ter uma equipe mais plural.
  • A terceirização como solução: em alguns momentos o espaço físico, o fluxo de demandas e outras questões podem pedir a contratação de parceiros. É importante entender o que você precisa ter necessariamente funcionando dentro da empresa e o que pode terceirizar.

Quando você entende os desafios do seu mercado, consegue construir um perfil ideal dos candidatos. Depois disso, entenda bem as vagas que vai preencher e escolha os nomes certos para cada uma baseado em suas habilidade e experiências.

Um exemplo simples é que dificilmente alguém com perfil de vendas conseguirá realizar bem uma função mais ligada à comunicação da empresa e vice-versa.

Lembre-se também que, se não se sentir preparado para realizar o recrutamento você mesmo, sempre é possível contratar uma empresa para ajudá-lo. Ainda assim, sua visão sobre o perfil da equipe e os objetivos da empresa é fundamental para o sucesso do recrutamento.

Como Escolher um Profissional de Marketing?

Conhecimento técnico e experiência têm um grande peso na escolha de um profissional de marketing, mas certamente não são tudo.

Características como vontade de aprender, facilidade de se adaptar são fundamentais em uma atividade tão dinâmica.

A criatividade é outro valor importante, tanto como um olhar fora dos padrões. É por isso que o departamento de marketing pode ter pessoas de outras áreas, capazes de trazer uma visão diferente.

Entender as pessoas, ser capaz de se identificar com os públicos é um diferencial fundamental. Além disso, conhecimento de redes sociais e facilidade para pesquisa também fazem toda a diferença.

Profissionais de mkt precisam estar abertos a novas tecnologias, teorias e técnicas e precisam estar dispostos a lidar com dados, profunda e regularmente.

Acredite, existe uma grande chance de que o profissional ideal tenha a maioria dessas características.

Aqui eu vou te dar uma dica que pode te ajudar a filtrar os candidatos à vaga de Marketing na sua empresa: pergunte o seguinte:

  • Qual o maior projeto de Marketing ele já trabalhou
  • Qual era o problema do cliente
  • Como ele pensou na solução
  • Qual era o nível de responsabilidade dele no projeto
  • Quais os resultados alcançados

Isso já vai ter dar um direcionamento bem claro do nível do profissional que você está contratando.

Quanto Ganha um Profissional de Marketing?

Como já dissemos, os profissionais de mkt costumam estar entre os mais bem remunerados no universo corporativo. Ainda assim, o salário varia de acordo com o porte da empresa, posição na hierarquia, grau de especialização, modelos de remuneração, etc

Em 2016 a revista Exame apresentou um estudo com os salários para 15 cargos de marketing e vendas. Veja alguns deles:

Coordenador de Mkt / comunicação

Empresa de pequeno porte – R$ 3 mil a R$ 8 mil

Empresa de grande porte – R$ 4,5 mil a R$ 10 mil

 

Gerente de Mkt

Empresa de pequeno porte – R$ 5 mil a R$ 12 mil

Empresa de grande porte – R$ 8 mil a R$ 20 mil

 

Key Account Manager

Empresa de pequeno porte – R$ 10 mil a R$ 17 mil

Empresa de grande porte – R$ 12 mil a R$ 20 mil

 

Diretor de Mkt

Empresa de pequeno porte – R$ 12 mil a R$ 30 mil

Empresa de grande porte – R$ 15 mil a R$ 45 mil

 

Gerente geral de Mkt e vendas

Empresa de pequeno porte – R$ 16 mil a R$ 40 mil

Empresa de grande porte – R$ 45 mil a R$ 100 mil

Conclusão

O marketing é uma mercado crescente, desafiador e cheio de oportunidades e possibilidades para seus profissionais.

Espero que este texto tenha ajudado você a entender melhor essa disciplina tão fundamental para as empresas.

Foi o Marketing que me permitiu proporcionar resultados de 7 dígitos para os meus clientes e eu espero que você consiga os mesmos resultados que eu tive!

Nesse blog eu vou falar ainda mais sobre esse tema. Mas como eu sei que você quer aprender e também compartilhar o que você sabe, deixe um comentário abaixo.

Como o Marketing está transformando o seu negócio? Ele já te trouxe resultados expressivos, ou pra você ele é apenas uma despesa em seu negócio?

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